Fundação Maio Biodiversidade faz “balanço positivo” de  intercâmbio com congénere da Mauritânia

Porto Inglês, 20 Out (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade fez hoje um “balanço positivo” do primeiro  intercâmbio com uma congénere da sub-região africana, que trabalha no projecto de conservação de tartarugas no Parque Natural do Banco de Arguim, localizado na Mauritânia.

O coordenador da campanha de protecção das tartarugas marinhas, Jairson da Veiga, assegurou à Inforpress que se tratou de um momento de “muita partilha e troca de experiências” entre os técnicos da Fundação Maio Biodiversidade e os membros do Parque Natural do Banco de Arguim, que passaram a conhecer algumas técnicas usada por aquela ONG, que vão aplicar nos seus trabalhos de conservação.

“Ficaram muito satisfeitos e entusiasmados com os trabalhos de conservação e monitorização das tartarugas marinhas no Maio e aprenderam algumas metodologias que serão aplicadas nos seus trabalhos de conservação na Mauritânia, e em conjunto com as suas comunidades”, salientou, perspectivando também uma viagem de dois membros da Fundação Maio Biodiversidade à Mauritânia no próximo ano, com vista a apreenderem novas realidades de conservação e metodologias de trabalho com tartaruga e áreas protegidas.

Segundo explicou, da comitiva vinda da Mauritânia  fazia parte um responsável pela monitorização e recolha dos dados sobre as praias do Parque Natural do Banco de Arguim  e pelo chefe da brigada móvel que coordena uma equipa e assegura que o processo de recolha de dados e monitorização do território é levado a cabo de acordo com o planeamento do departamento operacional ao qual reporta.
Além disso, continuou a mesma fonte, puderam desfrutar, conhecer e participar nas actividades comunitárias que desenvolvemos, tais como o 10° aniversário da Fundação Maio Biodiversidade e ainda conhecer “a valiosa cultura” do batuque, ritmo típico de Cabo Verde, com a ajuda do grupo de Batucadeiras Nova Imagem, de Pilão Cão.

Jairson da Veiga disse ainda que durante a estada na ilha, a comitiva teve encontro com grupos comunitários que são liderados por jovens e que trabalham na monitorização das tartarugas marinhas, que desenvolvem “um papel importante na conservação”.

Aquele responsável frisou por outro lado, que no quadro de plano de actividade da Fundação Maio Biodiversidade estava ainda prevista receberem um grupo de técnicos de ONG de São Tomé e Príncipe, mas que devido a constrangimentos imposta pela pandemia não foi possível a sua realização, algo que almeja ser uma realidade no próximo ano.

WN/AA

Inforpress/Fim

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