Santo Antão: SAAS têm muitas limitações e não respondem às necessidades da ilha – AMSA

Porto Novo, 30 Out (Inforpress) – Os Serviços Autónomos de Água e Saneamento (SAAS) em Santo Antão têm muitas limitações e não atendem às necessidades da ilha em matéria de abastecimento de água e saneamento, entendem os municípios.

O presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Aníbal Fonseca, diz acreditar que a empresa intermunicipal de água e saneamento Águas de Santo Antão, já “em fase avançada de criação”, vai permitir resolver problemas estruturantes existentes.

Trata-se de uma empresa que, explica, vai dotar Santo Antão de “uma política comum em matéria de água e saneamento, criando escola, com a principal missão de ter água em qualidade e quantidade” nesta ilha, com enfoque, num primeiro momento, nos centros urbanos.

Por isso, a empresa Águas de Santo Antão é “muito bem-vinda”, já que os SAAS têm muitas limitações e não têm conseguido atender aos problemas de Santo Antão nestes dois domínios, avançou Aníbal Fonseca.   

A empresa intermunicipal de água está entre os projectos considerados pela Associação dos Municípios de Santo Antão como sendo “estruturantes” para a ilha de Santo Antão.

Santo Antão começará, a partir dos primeiros meses de 2022, investimentos à volta de 1,2 milhão de contos na água e saneamento, no quadro de um projecto de emergência, financiado pelo Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (Badea).

JM/ZS

Inforpress/Fim

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