Espargos, 25 Nov (Inforpress) – A presidente da Associação Chã de Matias, no Sal, Arminda Lopes, considerou hoje que a “diversidade de actividades” que a associação tem desenvolvido visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida de crianças, jovens e famílias.
Arminda Lopes fez essas considerações na cerimónia de abertura da conferência sobre a “Participação das organizações da sociedade civil nas políticas públicas”, no âmbito da celebração do 25º aniversário da Associação Chã de Matias, completados no dia 5 de Novembro.
“Sobretudo, os que estão à margem do processo produtivo ou fora do mercado de trabalho. Muitos foram e são os desafios enfrentados ao longo desses anos, porém a visão e a vontade dos seus dirigentes e colaboradores de quererem ver coisas boas e positivas, tais como o desenvolvimento da comunidade e da ilha, a felicidade das pessoas, encorajou-nos a todos”, enfatizou.
Segundo a responsável, durante esses 25 anos de existência, a Associação Chã de Matias vem desenvolvendo actividades em toda a ilha, com “maior enfoque” na comunidade de Chã de Matias e arredores.
De entre os projectos, destacou o PIPNE, em funcionamento, que já reabilitou, conforme anunciou, aproximadamente 1500 crianças e adolescentes de ambos os sexos em situação de vulnerabilidade pessoal e social, o projecto de inclusão dos jovens através do desporto e o projecto “Djuntu pa Igualdade”, em curso, numa “forte parceria” com a ACLCBSG/EDP.
Além destes, Arminda Lopes referiu a outros projectos, voltados para a comunidade de modo a fortalecer o empoderamento da população e das comunidades, nomeadamente a implementação de uma biblioteca comunitária e um telecentro/sala multiusos.
Contando hoje com dois centros, um comunitário e um juvenil, espaços onde se desenvolvem os respectivos projectos e programas, Arminda Lopes “orgulha-se” pela distinção da Associação Chã de Matias com vários prémios, designadamente pela Presidência da República, Câmara Municipal do Sal e Dja d`Sal Musica Awards.
A associativista concluiu que diante da actual conjuntura política, social e económica que atravessa o mundo “urge reflectir” sobre os desafios da governança das Organizações da Sociedade Civil (OSC).
“Que na maioria dos casos prestam atendimento nas áreas da assistência social, educação e saúde para pessoas, neste contexto da pandemia da covid-19. A desaceleração da economia tem limitado os recursos advindos do sector privado e do próprio sector público”, declarou.
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