Posse/PR: Espero que JMN seja um Presidente inclusivo e aberto a nível multinacional – Elisabeth Moreno (c/áudio)

Cidade da Praia, 09 Nov (Inforpress) – A ministra da Igualdade de Género da França disse hoje que quer que o novo Presidente da República seja inclusivo e aberto a nível multinacional e que faça Cabo Verde ser conhecido e reconhecido em vários domínios.

Elisabeth Moreno fez essas declarações à Inforpress à margem da cerimónia de posse do novo Presidente da República, José Maria Neves, na Assembleia Nacional.

Segundo a cabo-verdiana e membro do Governo francês, é preciso que o País seja reconhecido em termos de talentos ou em termos de potencialidades de negócio e que Cabo Verde seja colocado no mundo e aberto ao mundo global.

Afirmando-se orgulhosa de estar na cerimónia de posse, a mesma fonte também defendeu que “a diáspora cabo-verdiana é tão importante para Cabo Verde quanto os cabo-verdianos que vivem no País”.

Por isso, manifestou o desejo de, junto com o novo Chefe de Estado, reforçar o programa de talento criado para os cabo-verdianos que vivem na França e que tem uma “expertise a contribuir para o desenvolvimento de Cabo Verde”.

“Lanço uma chamada a todos os cabo-verdianos que vivem na França e que tenham expertise ou alguma capacidade para que possam participar no desenvolvimento de Cabo Verde. Eles são bem-vindos aqui. É um programa em que Governo cabo-verdiano cobre uma parte da despesa e o Francês cobre a outra parte, para a vinda deles, para que possamos construir uma forma muito mais colaborativa de trabalhar”, explicou.

 No entanto, Elisabeth Moreno também sustentou que o novo PR deve assumir um papel de ajudar os jovens cabo-verdianos residentes no País a terem a oportunidade de estudar e de trabalhar para que possam desenvolver-se em Cabo Verde porque, reforçou, “o sucesso nem sempre é o que vem de fora”.

Sobre ser cabo-verdiana e de fazer parte do Governo francês, Elisabeth Moreno revelou que lhe causa um sentimento “de alegria e de orgulho e de vontade de ver um futuro melhor”.

Isto porque, explicou, antes, a probabilidade de uma cabo-verdiana ser contactada para entrar no Governo francês era muito limitada, mas a França mostrou ser um País “muito mais aberto” por contar com as pessoas, não pela sua cor de pele, mas pelo que que podem trazer ao Governo francês.

“Quero mostrar a todos os cabo-verdianos no mundo o orgulho que tenho de ver os cabo-verdianos lutar para o nosso futuro”, frisou considerando-se “um exemplo daquilo que que muitos pais cabo-verdianos gostariam de ver nos seus filhos”.

CD/DR

Inforpress/Fim

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