Porto Novo: Moradores do Planalto Norte querem “celeridade” na implementação do projecto “nó crê água”

Porto Novo, 29 Abr (Inforpress) – Os moradores do Planalto Norte do Porto Novo, Santo Antão, que, por causa da seca, enfrentam escassez de água potável, voltam a defender “celeridade” na implementação do projecto “nó crê água”, oito meses após o seu lançamento.

Os habitantes desse planalto voltam a defender o arranque deste projecto, lançado em Setembro de 2019 (deveria ser implementado em oito meses depois), que consiste em levar água potável à essa comunidade, uma das mais afectadas pela seca, cuja população tem vindo a ser socorrida a partir de auto-tanques.

O empreiteiro havia informado às autoridades municipais que o projecto arrancaria até finais de Março, mas as restrições impostas pelo estado de emergência devido à pandemia de covid-19, acabaram por condicionar o arranque dos trabalhos, o que pode acontecer em Maio.

A demora na execução do projecto tem estado a preocupar as famílias no Planalto Norte, que, já por várias vezes, pediram rapidez na implementação da obra, tendo em conta a situação de penúria de água por que passam, por causa da seca severa.

O projecto “nó crê água” para o Planalto Norte, estimado em 70 mil contos, é co-financiado pelo Fundo Internacional e Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Espanhol, através do programa de promoção das actividades socio-económicas rurais (Poser).

O projecto conta ainda com o co-financiamento do GEF (Fundo Global para o Ambiente), das cooperações portuguesa e luxemburguesa, além de outros parceiros.

O projecto “nó crê água” consiste na bombagem e distribuição de água ao Planalto Norte, a partir de uma nascente, situada em Ribeira de Escravoerinhos, nas proximidades do vale de Martiene.

JM/ZS

Inforpress/Fim

Facebook
Twitter
  • Galeria de Fotos