Porto Novo, 12 Abr (Inforpress) – O Corpo dos Bombeiros Voluntários do Porto Novo completou este sábado 17 anos de existência, numa altura em que tem estado a reivindicar um novo quartel e mais meios, com vista a melhorar a sua capacidade de resposta.
O actual quartel já se mostra exíguo para albergar os bombeiros e para responder à demanda dos portonovenses, segundo os bombeiros, que defendem a necessidade de se dotar esta corporação de mais equipamentos, designadamente de uma ambulância, que a permita ter “maior capacidade” de resposta.
Em relação ao novo quartel, a Associação Humanitária dos Bombeiros do Porto Novo já propôs à Câmara Municipal do Porto Novo a transferência do quartel para o edifício da antiga oficina municipal, que está, actualmente, de portas fechadas.
Os bombeiros voluntários do Porto Novo exortam ainda o Governo a avançar com a prometida legislação sobre os bombeiros em Cabo Verde, cuja ausência deixa “desprotegida” a instituição.
Além do Porto Novo, as corporações dos outros municípios de Santo Antão têm estado, também, a insistir na necessidade de o Governo “cumprir com o prometido” ou seja, dotar os bombeiros de uma legislação específica e de um estatuto próprio.
Entretanto, a Câmara Municipal do Porto Novo emitiu uma nota em que demonstra o seu “reconhecimento” pelo trabalho que, ao longo desses anos, tem vindo a ser realizado pelos bombeiros voluntários deste município, “principalmente neste momento difícil” que o Pais atravessa.
Para responder “com eficiência e eficácia” às situações de emergência neste município, o Corpo dos Bombeiros Voluntários do Porto Novo tem, neste momento, em funcionamento, durante 24 horas por dia, um serviço de piquete, segundo o comandante Balbino Gomes.
Para este ano, a câmara tem previsto no seu orçamento municipal uma verba de 1.300 contos para, essencialmente, aquisição de fardamentos e formação dos bombeiros.
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