Porto Novo, 26 Jul (Inforpress) – A Águas do Porto Novo (APN), em Santo Antão, está a discutir com entidades competentes “algumas medidas” visando a protecção das instalações da empresa, que se situa junto a uma zona florestal, onde tem ocorrido fogos com frequência.
O responsável da APN no Porto Novo, Jailton Santos, explicou que a empresa está “muito preocupada com essa situação” e já propôs à edilidade porto-novense e ao ministério responsável pela área do ambiente a implementação de “algumas medidas” para evitar fogos nessa zona e, consequentemente, a protecção da unidade de dessalinização.
A empresa, que está, nesta altura, a aguardar a reacção destas entidades, defende a necessidade de se proceder, “com urgência”, à “poda” das arvores (acácias americanas) que ficam contíguas às instalações e ainda à construção de um trilho de acesso ao interior da floresta, que está a ficar cada vez mais densa, explicou Jailton Santos.
A via de acesso à floresta permitiria, adiantou, a patrulha dessa zona, onde tem surgido, com frequência, fogos, provavelmente, provocados por pessoas que frequentam esse sítio, que fica em plena cidade do Porto Novo.
Os bombeiros voluntários deste município tinham, recentemente, manifestado a sua inquietação em relação a essa situação, alertando para o risco que os fogos florestais representam para a unidade de dessalinização da água, responsável pelo abastecimento de água à cidade do Porto Novo.
O representante da corporação, Jailson Morais, recordou que, nos últimos tempos, registaram-se, pelo menos, quatro fogos nessa área, densamente coberta por acácias americanas, situada, também, nas proximidades de uma unidade hoteleira e de uma zona residencial.
“Começamos a ficar preocupados com essa situação. Já são quatro fogos florestais registados nesta zona, nos últimos tempos”, adiantou a mesma fonte, que disse desconhecer a origem dos fogos.
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