Cidade da Praia, 25 Jul (Inforpress) – A nova comissária geral da Associação dos Escuteiros de Cabo Verde (AECV) aponta como o principal desafio o aumento número de efectivos, que “reduziu consideravelmente” com a pandemia da covid-19.
Em declarações à Inforpress, à margem da cerimónia de tomada de posse da nova equipa directiva, Leonilde Lima explicou que com a pandemia houve uma redução dos escuteiros, uma vez que todas as suas actividades são organizadas ao ar livre.
“A pandemia afectou todas as organizações e nós deixamos de organizar actividades ao ar livre, o que levou a redução do número de participantes, embora tenhamos realizado algumas actividades on-line”, precisou.
De acordo com a responsável, a pandemia trouxe também a oportunidade de criar outras alternativas para dinamizar a associação, com a realização do escutismo virtual, acrescentando, por outro lado, que serviu para fazer uma reflexão sobre os reais desafios da organização.
“Hoje estamos mais fortes porque durante a pandemia preparamos as eleições e, com consenso geral, foi apresentada uma única equipa, que já tem os caminhos a trilhar bem definidos”, frisou.
Leonilde Lima apontou que um outro desafio da AECV é a execução de um novo programa educativo, levando em conta os problemas que os jovens cabo-verdianos estão a enfrentar.
Defendeu que a AECV ainda apresenta programas e actividades muitos atractivos para os jovens, admitindo, no entanto, que há a necessidade de se adaptar aos desafios e às vontades da juventude.
“Os desafios mudam, não conseguimos controlar as variáveis, temos que nos adaptar às situações que acontecem, por isso para atrair mais jovens temos que fazer sempre a revisão do programa de actividades”, explicou a nova comissária geral da Associação dos Escuteiros de Cabo Verde.
Fundada em 1973, a AECV, segundo os seus responsáveis, tem seguido o movimento dinâmico do escutismo utilizando métodos que cumpria as directrizes de sete maravilhas e que na actualidade foram transformadas em oito.
OM/CP
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