Ministro promete funcionamento de Unidade de Cuidados Intensivos do hospital da Praia no início de 2022

Cidade da Praia, 10 Nov (Inforpress) – O ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, anunciou hoje que no primeiro trimestre de 2022 entrará em funcionamento a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Universitário Agostinho Neto, na Cidade da Praia.

Em relação à UCI do Hospital Baptista de Sousa, do Mindelo, São Vicente, revelou que, “brevemente”, será renovado com novos equipamentos.

Arlindo do Rosário fez estas revelações durante o debate parlamentar sobre a saúde, agendado a pedido dos deputados do Movimento para a Democracia (MpD-poder), que se iniciou hoje.

O País, disse, atravessa, neste momento, a “melhor fase” do ponto de vista epidemiológico, desde que a pandemia começou.

Avançou que a taxa de incidência acumulada nos últimos 15 dias está abaixo dos 25 por 100 mil, enquanto são contabilizados 53 casos activos em todo o arquipélago e a situação dos doentes internados “estável”.

Para o governante, Cabo Verde ainda não venceu a pandemia, algo que, conforme disse, “nenhum país poderá fazê-lo por si só”.

“Pesam ameaças de uma nova onda na Europa, China e Rússia. A taxa de vacinação em vários países do mundo é ainda baixa por falta de vacinas”, frisou o ministro, para quem a presença de variantes e subvariantes “dificulta ou pode tornar impossível a imunidade de grupo”.

Revelou que até ao momento Cabo Verde já recebeu mais 715 mil doses de vacinas, sendo que 512. 264 já foram aplicadas, o que equivale a 71% dos fármacos  recebidos.

“Está prevista a chegada de mais 200 mil doses da vacina Pfizer, que já estão destinadas para vacinar crianças e jovens na faixa etária dos 12 aos  17 anos”, informou, concluiu que o País “vai ganhar a aposta na luta contra a pandemia”.

Na sua perspectiva, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu, não obstante os desafios impostos  pela pandemia, “mormente nos últimos anos”.

Arlindo do Rosário destacou ainda o crescimento do SNS que, salientou, se tornou “mais eficiente,   mais equitativo, mais universal e mais inclusivo” e com “menos assimetrias regionais no acesso aos cuidados”.

“O acesso aos cuidados de saúde  regista melhoria, seja  a nível dos cuidados primários,  como hospitalares, seja  do ponto de vista da disponibilidade da oferta de cuidados, seja do ponto vista económico”, indicou o  ministro.

LC/AA

Inforpress/Fim

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