Fogo: Equipa do IPC socializa projecto de atlas da lista indicativa de Cabo Verde

São Filipe, 26 Out (Inforpress) – Uma equipa do Instituto de Investigação do Património Cultural (IPC) encontra-se na ilha para socializar e divulgar o projecto de elaboração do atlas da lista indicativa de Cabo Verde.

O técnico do IPC Carlos Carvalho disse que são vários os bens que Cabo Verde tem neste momento na lista indicativa da Unesco, de entre os quais, o centro histórico da cidade de São Filipe e o Parque Natural do Fogo (PNF).

Sublinhou que o encontro é para divulgar os dois sítios, mas também falar um pouco dos outros sítios que constam da lista como Nova Sintra, centro histórico da Praia, Campo de Concentração do Tarrafal, Salinas do Sal e Santa Luzia.

“O objectivo é preparar os elementos para a elaboração do atlas desta lista indicativa”, disse Carlos Carvalho, indicando que o atlas vai ser uma espécie de catálogo sobre cada um dos bens que constam da lista, com um resumo daquilo que significa e, sobretudo, com muita imagem para poder ser mais fácil de apreensão.

Segundo o mesmo, o que se pretende fazer é dar a conhecer mais e melhor os lugares, adiantando que como as imagens que o IPC dispõe não são de “muito boa qualidade” e para um atlas tem de ter imagens de melhor qualidade, esta missão integra um antropólogo visual para fazer mais imagens para enriquecer o documento.

A sua elaboração é financiada pela Unesco e deve sair até final do ano em curso, mas, segundo Carlos Carvalho, “está um pouco atrasada”, o que não é de todo grave porque, explicou, o que importa é fazer um bom trabalho, com qualidade e conteúdo e é neste sentido que a equipa está na ilha para socializar e divulgar os dois sítios localizados nos municípios de São Filipe (centro histórico) e Santa Catarina do Fogo (Parque Natural do Fogo, com maior incidência na comunidade de Chã das Caldeiras).

O público-alvo é constituído pelo pessoal ligado ao sector do turismo, nomeadamente guias turísticos e agências de turismo, para poderem conhecer mais e melhor estes bens para a divulgação de futuros candidatos a património mundial, mas também estudantes e a sociedade civil em geral.

JR/ZS

Inforpress/Fim

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