Economia azul irá contribuir para o processo de crescimento económico do País – Paulo Santos

Cidade da Praia, 12 Out (Inforpress) – O presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) disse hoje acreditar que a economia azul irá contribuir para o crescimento económico do País e que, por isso, a instituição que dirige vem apostando no sector.

Paulo Santos fez estas declarações, na cidade da Praia, no âmbito da abertura da segunda fase da Formação de Inspectores de Pesca, desta vez para os candidatos da região sul do País, sendo que a primeira fase foi para os candidatos de Barlavento.

“Para nós este sector é um dos sectores pilares a par dos outros sectores que são a economia digital, a economia verde e a economia das indústrias criativas”, frisou o presidente do IEFP, afirmando que colocou a economia azul como uma das economias prioritárias no que respeita à promoção do crescimento económico.

Paulo Santos afirmou que o facto de estarem agora a formar uma segunda leva em Sotavento, depois de uma primeira na região Barlavento, mostra que se está a criar as melhores condições de qualificações.

“O que nós temos que dar à nossa juventude é qualificação e nós estamos a investir nisso, não só nesse sector de economia marítima, que nós estamos a formar (…). Nós queremos jovens bem qualificados, bem formados para darem uma boa resposta e um bom serviço e para termos resultados”, acrescentou.

Sobre esta formação, a inspectora geral das Pescas, Maysa Rocheteau disse à Inforpress, que visa colmatar as necessidades existentes nesta área.

“Esta formação destinada aos candidatos da Região de Sotavento era para ser feita no início do ano, mas a epidemia da covid-19 obrigou-nos a adiá-la”, explicou a responsável, acrescentando que a referida acção formativa faz parte das actividades da Inspecção Geral das Pescas (IGP).

Segundo explicou, os formandos vão fazer parte do quadro de inspectores da IGP, mas foi adiantando que alguns destes futuros inspectores serão também absorvidos por outros serviços, nomeadamente instituições como as fábricas de tratamento de pescado e câmaras municipais que possam ter interesse em ter nos seus quadros inspectores de pescas.

“O leque de possibilidades é muito mais amplo do que apenas em Inspecção Geral das Pescas”, indicou Maysa Rocheteau.

O curso tem a duração de um mês, com uma carga horária de 210 horas e tem uma formação tripartida, em que entra a IGP, no quadro do apoio da União Europeia, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Programa Jovem Emprego, das Nações Unidas.

GSF/LC/DR

Inforpress/Fim

 

 

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