Dia Professor cabo-verdiano: Ministra agradece classe pela “entrega profissional e afectiva” à causa educativa

Cidade da Praia, 23 Abr (Inforpress) – A ministra da Educação, Maritza Rosabal, agradeceu hoje aos professores cabo-verdianos pela “entrega profissional e afectiva” à causa educativa, destacando os 30 anos desta data, que deveria ser comemorada com “solenidade, festa e ampla participação”.

A governante começou por lembrar que a celebração do professor cabo-verdiano renova-se há 30 anos, no dia 23 de Abril, dia do nascimento de Baltasar Lopes da Silva, por vontade política expressa em 1990 (Decreto n.º 25 de 21 de abril) com a finalidade de dignificar a função docente e estimular o pensamento reflexivo sobre o ensino e a educação.

“Têm sido comemorações de elevado valor simbólico, cívico e profissional, ocasiões para a classe docente ponderar as suas práticas e perspectivar um futuro mais promissor e, por justas homenagens de vários sectores da sociedade”, lançou Maritza Rosabal, em comunicado.

Segundo a governante, os 30 anos da declaração do Dia do Professor (1990-2020) merecia uma “condigna comemoração com solenidade, festa e ampla participação”, mas tal não foi possível devido às circunstâncias actuais da crise sanitária.

“A celebração hoje, dia 23 de Abril de 2020, quebra a tradição e o carácter festivo dada a gravidade da pandemia da covid 19 que tem assolado o país, encerrou escolas, confinou professores e alunos em casa e rompeu com o ambiente relacional em sala de aula”, enfatizou a ministra, que, em nome do Ministério da Educação, agradeceu aos professores e professoras cabo-verdianos, de todos os níveis de ensino, a “entrega profissional e afetiva à causa educativa”.

“Os professores têm enfrentado este tempo difícil com a certeza de que a relação pedagógica deverá ser reforçada, o ensino reinventado, de modo a gerar mais conhecimentos e outras competências que não se limitem apenas à falsa dicotomia ensino presencial – ensino à distância”, considerou Maritza Rosabal.

A responsável destacou ainda o “trabalho resiliente e inovador” dos professores com os seus alunos, “(ainda que, neste momento, em casa, silencioso), de modo a transformar informação em conhecimento em contextos presenciais e/ou mediados por canais de comunicação menos habituais nas escolas, no ritmo acelerado que a crise impõe”.

“Muito obrigada pelo vosso abnegado e esclarecido trabalho, dedicação e visão de futuro”, concretizou a ministra.

LN/CP

Inforpress/Fim

Facebook
Twitter
  • Galeria de Fotos