Sal Rei, 12 Mai (Inforpress) – A Associação SOS Bubista está surpreendida com a reacção das pessoas, numa mistura de “preocupação e alegria”, durante 2ª fase de entrega de cestas básicas, concretizada nas localidades de Bofareira, Rabil e Estância de Baixo.
Em declarações a Inforpress, um dos membros da SOS Bubista, Dizo Ferreira, contou que distribuição de cestas básicas está a correr bem, com “boa recepção” das pessoas nas zonas onde arrancou a segunda fase da campanha desenvolvida por esta associação.
Aliás, este grupo foi um dos primeiros a dar passos solidários na ilha, tendo endereçado a primeira fase da campanha para ajudar a equipar espaços de quarentena, entre eles o centro de saúde, contemplado com materiais de limpeza, gel desinfestante, álcool, papel higiénico, colchões, lençóis e travesseiros.
A Associação SOS Bubista desta vez também através de particulares e empresários contribuiu com esta mesma corrente de ajuda para a população, neste caso a famílias das zonas de Boafareira, Rabil, Estância de Baixo, beneficiadas com 56 cestas básicas, composto por 26 produtos, entre géneros alimentícios de primeira necessidade, produtos de higiene e limpeza.
“A reação das pessoas tem sido uma mistura de preocupação e alegria da nossa solidariedade amiga, visto que somos uma associação sem fins lucrativos, a ajudar pessoas”, afirmou o membro da SOS Bubista.
Este aticista social avançou que a maioria dos auxiliados admitiu que a cesta básica supera às compras mensais habituais, nos dias normais, devido a condições financeiras antes do covid-19.
Segundo o membro, pretendem continuar este trabalho e na próxima as ajudas que tem vindo a receber, na maioria de emigrantes da diáspora e da associação Djunta Mon, serão entregues na cidade de Sal Rei, no Norte e em Povoação Velha.
“Trabalhamos de acordo com o que temos, fazendo assim a nossa parte em ajudar as pessoas que não conseguem ter acesso a produtos de primeira necessidade, devido a pandemia”, considerou Dizo Ferreira.
Este elemento da SOS Bubista explicou que as distribuições são feitas numa base de dados, a partir de informações fornecidas por representantes de cada localidade, de forma a dar prioridade aos que têm “extrema necessidade”, como os idosos, deficientes e pessoas que ficaram desempregadas.
Entretanto, a mesma fonte ressalvou que seguem com a política de “não expor os beneficiados, evitando assim o existencialismo”.
Isto porque, segundo ele, tendo em conta que mesmo com muita carência, “as pessoas não merecem serem humilhadas” desta forma.
Dizo Ferreira frisou que isto vai contra a filosofia do grupo que não quis ficar indiferente a esta problemática socioeconómica provocada pela pandemia.
“Estamos abertos a receber apoios para compor os donativos, apelamos ao auxílio e prometemos dar um bom destino as doações”, concluiuu Dizo Ferreira, membro da associação SOS Bubista.
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Inforpress/Fim