Cidade da Praia, 13 Out (Inforpress) – O líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), Rui Semedo, defendeu hoje que na questão do arranque do ano lectivo, deveria haver um envolvimento de todos numa análise em busca de saídas.
“Há uma questão com a qual todos nós estamos de acordo. As nossas crianças foram prejudicadas no ano passado por termos um ano lectivo “cocho”, o ano foi amputado. Todas as crianças, mesmo as que passaram de classe foram prejudicadas. Temos este atraso, esta lacuna para ser colmatada”, disse o responsável partidário.
O líder parlamentar do PAICV falava em conferência de imprensa na cidade da Praia para fazer o balanço das jornadas parlamentares que antecede a primeira sessão plenária de Outubro, que arranca esta quarta-feira.
“Temos que encontrar uma saída para recuperar os atrasos que os alunos tiveram (…). Acho que todos nós estamos conscientes de que não podemos deixar de ter educação para as crianças. Temos de encontrar as saídas que permitam as crianças terem acesso à escola, porque não podemos deixar mais uma vez as crianças em casa sem aproveitar a possibilidade de estudo”, completou.
Segundo Rui Semedo, esse período que se perdeu poderá, se não ser resolvido devidamente, marcar o futuro da criança eternamente.
“Então, acho que para todas as pessoas que têm bom senso, as crianças devem ter acesso à escola, devem ter acesso à formação. Se não há possibilidade de educação presencial, o Estado deverá criar todas as condições para que as crianças tenham acesso a formação a nível remoto, através das novas tecnologias de comunicação, de novos meios”, defendeu.
Este responsável partidário, já antecipando um debate com a ministra da Educação, Maritza Rosabal a acontecer nesta primeira sessão de Outubro, defendeu ainda que não se poderá dar ao luxo de prejudicar as crianças, deixando-as sem a educação e sem o acesso à formação.
GSF/FP
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