Porto Novo, 06 Abr (Inforpress) – As dificuldades de mercado para os produtos agrícolas no Porto Novo, Santo Antão, aumentaram com as restrições decorrentes da declaração do estado de emergência no arquipélago, facto que está a obrigar os produtores a acondicionar os excedentes.
Em alguns vales agrícolas, os produtores estão a ser obrigados a armazenar os excedentes na esperança de que, “dentro de pouco tempo”, estarão criadas condições para o levantamento das restrições, que acabaram, no seu entender, por complicar os problemas, que já vinham enfrentando, em termos de mercado.
Em Ribeira dos Bodes, os agricultores “felizmente” conseguiram ainda antes da declaração do estado de emergência vender parte da produção agrícola, com destaque para a batata comum, informou o lavrador Henrique da Luz, segundo o qual os lavradores não parecem, porém, “muito preocupados”, já que “acreditam em melhores dias”.
Já em Martiene, os produtores estão a ser obrigados a armazenar os produtos, sobretudo a batata comum, mas manifestam “esperança” em que tudo se resolva num futuro próximo, segundo o agricultor Januário Cruz, que se diz “confiante” que, “dentro de pouco tempo”, os produtores vão poder escoar os excedentes.
No Tarrafal de Monte trigo, os produtores do inhame estão, também, a enfrentar dificuldades de mercado, podendo recorrer, igualmente, ao acondicionamento do produto, enquanto vigorem as restrições decorrentes do estado de emergência.
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