Porto Novo, 05 Abr (Inforpress) – Os pescadores em Monte Trigo, uma comunidade piscatória isolada no interior do Porto Novo, em Santo Antão, enfrentam, há mais de um ano, dificuldades na conservação do pescado e manifestam-se “ansiosos” pela resolução do problema.
Os pescadores em Monte Trigo tinham a expectativa de que o problema de conservação do pescado ficaria ultrapassado ainda no decurso do mês de Março, mas a operacionalização da casa de gelo, que já está pronta, foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Alguns operadores de pesca em Monte Trigo dizem aguardar com “ansiedade” a resolução do problema de conservação do pesado nessa zona, que, há mais de um ano, tem condicionado a actividade pesqueira local.
A Associação de Desenvolvimento Comunitário do Monte Trigo, Agripesca, confirmou o adiamento da inauguração da unidade de conservação do pescado (casa de gelo), cujo acto estava, inicialmente, previsto para finais do mês passado.
O projecto foi co-financiado, em mais de oito mil contos, através do programa das pequenas subvenções do GEF/SGP, a cargo das Nações Unidas, e do Fundo do Turismo, contando ainda com parceria da câmara do Porto Novo e Águas de Ponta Preta (Sal).
Essa unidade vai poder produzir, diariamente, mil quilos de gelo, permitindo, assim, o acesso dos pescadores à esta matéria-prima imprescindível para actividade pesqueira.
Esse empreendimento insere-se no quadro do projecto sobre o reforço do acesso à energia sustentável em Monte Trigo, onde residem cerca de 300 pessoas.
JM/CP
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