Covid-19/Ilha do Sal: Pastor da Igreja Nazarena dos Espargos focaliza mensagem na vitória de Jesus Cristo sobre a morte (c/áudio)

Espargos, 11 Abr (Inforpress) – O pastor da Igreja Nazarena dos Espargos, na ilha do Sal, focaliza mensagem Pascal na crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, enaltecendo a sua vitória sobre a morte como fundamento da fé e pregação.

Assim, nesta Páscoa marcada pela pandemia do coronavírus, a covid-19, que impõe celebração pública limitada, Luís Monteiro disse que no próximo domingo estará em directo ou numa mensagem gravada, através do Faceboock, para que os fiéis da congregação dos Espargos e não só, tenham acesso à mensagem do pastor.

Num olhar sobre o problema que hoje assola o planeta, o evangélico encara a situação com preocupação, analisando, entretanto, que muita gente está vendo um lado positivo desta “grande tempestade”.

“Há medidas que devemos tomar no sentido de protegermo-nos da contaminação, há preocupações relativamente ao emprego, a meios de subsistência, o impacto negativo (…)”

“Mas também existem aqueles que têm uma leitura extremamente positiva, designadamente estar em casa em comunhão com os integrantes da nossa família, criar um ambiente de diálogo, e também reflectirmos, profundamente, sobre a forma de gerir os nossos recursos”, observou.

Ao fazer essa reflexão, Luís Monteiro acautela que a situação que o mundo vive hoje, chama à consciência que a qualquer momento podemos ser assolados por uma situação imprevisível, que vá além dos limites de poder resistir, atendendo a nossa fragilidade.

“Trazer-nos a consciência que nós somos frágeis, mas que também somos fortes, ao mesmo tempo. Temos a capacidade de ser um povo resiliente, de ultrapassar todas as dificuldades quando aparecem, e pela graça de Deus, sobretudo, somos mais do que vencedores, e pelo exercício da nossa fé podemos prosseguir na esperança de que teremos uma realidade bem diferente desta que estamos a viver hoje”, enfatizou.

O evangélico conclui, dizendo que os ateus, os que não exercem qualquer tipo de espiritualidade são chamados à reflexão, e Deus os ama nessa condição.

“Aproveito para chamar a atenção de todos, essa situação não é desejável, mas que possamos tirar dividendos em termos positivos e ter um olhar diferente sobre as coisas espirituais, nossa projecção para a eternidade”, referiu.

“E ter a consciência, também, que a vida não é esta hoje, aqui e agora, mas vai além-túmulo, na esperança daquilo que Jesus fez na cruz, levando-nos de volta ao nosso Criador”, acentuou.

Pela primeira vez na história da fé cristã, as igrejas, tanto na ilha do Sal, se calhar à escala mundial, vão este ano celebrar a Páscoa de portas fechadas, já que o mundo vive uma situação atípica, em pleno século XXI, provocada pela pandemia do novo coronavírus, a covid-19.

SC/JMV

Inforpress/Fim

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