Nova Sintra, 12 Out (Inforpress) – O Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF) entregou hoje 80 kits com equipamentos de protecção e de higiene (máscaras comunitárias e álcool-gel) a 43 associados da ilha Brava.
A secretária local do Sindprof, Edoneia Teixeira, explicou à Inforpress que a iniciativa surgiu da ideia de criar condições a todos os associados, no arranque do ano lectivo 2020/2021, tendo em conta “o período complicado”, devido à pandemia da covid-19.
“Queremos incentivar os professores a se protegerem e que sejam transmissores desta mensagem, visto que, estamos numa situação complicada e quando verem que o sindicato está de mãos dadas com a classe incentivando à protecção e a prevenção, fica mais fácil incentivar os alunos também”, enfatizou a secretária.
A secretária sindical frisou que estes materiais chegam “em boa hora”, tendo em conta que as aulas já se iniciaram no cenário “normal” na ilha desde o passado dia 1 de Outubro.
Edoneia Teixeira aproveitou a oportunidade para apelar aos pais a estarem atentos a condição de saúde dos seus filhos, assim como os professores a apoiarem no controlo dos alunos, principalmente no que tange às medidas de prevenção, como o uso obrigatório das máscaras, distanciamento, entre outras medidas emanadas pelo Ministério da Saúde.
Adérito Tavares, um dos professores contemplados enalteceu o gesto considerando-o como sendo um acto simbólico por parte do SINDPROF que indica que como sindicato que possui como dever “defender os interesses da classe docente” está a demonstrar que é “um sindicato que cumpre com o seu dever”.
Este docente pediu a população em geral que reforce e segue à risca as medidas do Governo, de forma a evitar casos como os que tem acontecido nas ilhas da Boa Vista ou do Fogo, mesmo que a Brava ainda não apresentou nenhum caso, mas que ninguém pode garantir que esta ilha se encontra “imune”.
“Estamos a entrar numa fase crítica da propagação do vírus, uma fase em que a contaminação está bem maior do que no início e para evitar que a situação piore, temos que cumprir com estas regras, porque não é somente a nossa saúde, mas também a dos outros que estamos a colocar em risco”, finalizou Adérito Tavares.
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