Nova Sintra, 29 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, demonstrou-se hoje “muito preocupado” com a situação das unidades hoteleiras e de restauração que se encontram de portas fechadas e sem nenhum cliente.
Francisco Tavares falava em entrevista à Inforpress, a propósito do levantamento do estado de emergência e a situação em que se viveu durante os dias de confinamento.
Segundo o autarca, terminou-se o estado de emergência e a vida retoma a uma “relativa normalidade”, onde uma das principais vantagens é que pessoas de diversas categorias podem voltar aos seus trabalhos e a terem os seus ganhos.
Nesta classe, incluiu as pessoas que vivem da venda ambulante, electricistas, pedreiros, carpinteiros e outras categorias que, por força do estado de emergência e do confinamento obrigatório, estavam sem possibilidades de realizar trabalhos mesmo que privados e, consequentemente, sem o ganha-pão.
Outrossim, realçou que as obras públicas reabriram também e dentro daquilo que é a normalidade” vai-se conseguindo aos poucos reverter o quadro”. Entretanto, salientou que os efeitos “são vários”.
Sobre o isolamento da ilha, Francisco Tavares comentou que foi algo que a população “levou na normalidade”, realçando que é fruto dos tempos e algumas experiências de alguns dias que a ilha ficava sem ligação.
Quanto ao abastecimento de mercadorias, acentuou que tem decorrido normalmente.
Também frisou que houve uma grande afluência das pessoas às unidades bancárias, nomeadamente para o levantamento de remessas enviadas via Western Union e o Money Gram.
Segundo o edil bravense, foi um sinal de que a comunidade emigrada apoiou muito os familiares, destacando alguns grupos de emigrantes que também apoiaram às suas comunidades e pessoas mais desfavorecidas com cestas básicas, além do apoio que a autarquia, juntamente com o Ministério da Família e Inclusão Social fez chegar a cerca de 2000 habitantes, correspondendo a quase 500 famílias da ilha.
Informou ainda que na Brava, estão contabilizadas cerca de 350 famílias que vão receber os três rendimentos da Inclusão Social.
MC/CP
Inforpress/Fim