Covid-19: Autarquia da Brava conclui entrega de cestas básicas beneficiando 484 agregados familiares

Nova Sintra, 17 Abr (Inforpress) – A Câmara Municipal da Brava já concluiu a campanha de distribuição de cestas básicas, beneficiando 484 agregados familiares da ilha, no âmbito do combate ao impacto do novo coronavírus (covid-19).

A informação foi avançada hoje à Inforpress pelo presidente da câmara, Francisco Tavares, informando que entre sexta-feira, 03, e quinta-feira, 16, foram entregues cestas básicas a 484 agregados familiares, correspondendo a 1.832 pessoas em dificuldades nas localidades do município, que preencheram os requisitos para as receber.

A execução do programa de assistência alimentar definida como “prioridade das prioridades” pelo executivo camarário para acudir às pessoas em dificuldades durante este período de estado de emergência por causa da covid-19, segundo a mesma fonte, foi realizada em parceria com o Governo, através da Delegação do Ministério da Educação no concelho.

Associado às cestas básicas, a mesma fonte informou ainda que durante o estado de emergência por causa da pandemia, 98 famílias vão ser contempladas com Rendimento Social de Inclusão (RSI) e outras com Rendimento Social de Inclusão Social Emergencial.

Além destas medidas e apoios que estão a ser canalizados às famílias, Francisco Tavares realçou que na Brava, a Cruz Vermelha, grupos religiosos e a comunidade emigrada apoia “muito os familiares”, salientando que “basta ver que, mesmo com o estado de emergência, a afluência aos bancos, para levantamento de remessas vindo do exterior, é enorme”.

Segundo a mesma fonte, com os apoios que chegam dos Estados Unidos e da Europa, se for de forma coordenada, dá para fazer cestas básicas a todas as famílias já apoiadas na primeira volta, o que daria para “aguentar e ultrapassar esta fase”.

Entretanto, enfatizou que as cestas básicas em média são para 15 dias e havendo necessidade de intervenções, a câmara municipal as fará, de modo a que nenhuma família bravense passe fome.

Aos bravenses, o edil pede que permaneçam em casa e que saiam só quando for “extremamente necessário”.

Reforçou que “não é porque a Brava ainda não possui nenhum caso suspeito ou porque não estão a entrar passageiros, que a situação está totalmente segura”, uma vez que “é necessário fazer chegar à ilha mercadorias e os estudos até agora dizem que é possível fazer chegar este vírus na superfície de algumas das mercadorias”.

O autarca diz que é “necessário cumprir ao máximo” as determinações, ficando em casa e fazer muita higiene pessoal, lavando as mãos com água e sabão.

“Mais vale fazermos sacrifícios agora, ficar em casa e depois de 26 de Abril retomarmos a normalidade, do que ficarmos a correr riscos”, finalizou.

MC/ZS

Inforpress/Fim

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