Colmeia realça importância da comunicação alternativa como método de inclusão

Cidade da Praia, 28 Out (Inforpress) – A presidente da Colmeia disse hoje que a Comunicação Aumentativa Alternativa é uma área “importante” de tecnologia assistida que ajuda indivíduos sem fala, escrita funcional ou com prejuízos em comunicar a compreender e expressar melhor.

A presidente da Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia) fez essa apreciação em declarações à Inforpress quando falava sobre a formação na área das Tecnologias de Apoios, Comunicação Alternativa e Aumentativa e Acessibilidade promovida pela associação e que se encerra esta quinta-feira, 28, à tarde.

“É uma ferramenta que permitirá que os formandos consigam trabalhar com a população com deficiência desde a fase criança, jovens e adultos, pois, é utilizado para uma melhor comunicação com as pessoas que possuem mais de um tipo de deficiência”, disse, afirmando tratar-se de uma forma de se dar respostas às necessidades do país neste domínio.

A Comunicação Alternativa, segundo explicou, é um conjunto de práticas comunicativas, que junta vários recursos para ajudar as pessoas que não possuem fala e nem escrita funcional, ou que não possuem habilidades de se comunicar satisfatoriamente em razão da deficiência ou enfermidade.

Conforme Isabel Moniz, o maior obejctivo desta formação é fazer com que os profissionais envolvidos aperfeiçoem essa prática, visando com isso promover a inclusão equitativa, desmistificando assim a deficiência através da apresentação de soluções concretas que facilitam a vida quotidiana, ao nível das necessidades mais básicas, como o caso da comunicação.

“Com esta formação vamos fazer um trabalho com uma resposta mais adequada para as necessidades que temos neste domínio”, perspectivou, declarando, por outro lado, que os beneficiários são técnicos da Colmeia e todas as instituições que trabalham com pessoas com deficiência.

Participaram ainda na formação, segundo disse, professores, neuropsicólogos, psicólogos e fisioterapeutas, pessoas que irão ajudar a promover a inclusão da população que vive com deficiência e tenha problemas de fala, escrita funcional ou prejuízos em comunicar.

A formação é fruto de uma parceria entre a Colmeia e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (Politécnico de Leiria) e visa capacitar técnicos que intervêm com esta população e fazer a diferença na vida das pessoas com deficiência.

A comunicação aumentativa, aliada à tecnologia, segundo Colmeia tem como objectivo oferecer métodos de ampliação das capacidades remanescentes de comunicação, ou de substituição, no caso da ausência de qualquer forma de expressão comunicativa perceptível.

Os professores da Escola Amor de Deus serão alvo deste tipo de formação este sábado, 30, estando a associação aberta a possibilidade de uma acção de formação para os jornalistas, caso houver manifestação de interesse por parte da classe.

PC/ZS

Inforpress/Fim

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