Cidade da Praia, 12 Nov (Inforpress) – O primeiro-ministro disse hoje, na Praia, que o seu primeiro encontro de trabalho com o novo Presidente da República foi “tranquilo” e que várias outras audiências terão lugar para informar o Chefe de Estado sobre a governação do País.
“Foi um encontro tranquilo, como era esperado, e vamos ter várias audiências semanais, as quais constituirão uma oportunidade de o primeiro-ministro informar o senhor Presidente da República sobre questões de interesse da governação, quer questões internas, quer externas”, precisou Ulisses Correia e Silva.
Para ele, foi igualmente uma oportunidade para o Chefe de Estado “trocar impressões com o Governo, dentro de um quadro em que todos estão “fortemente engajados de assegurar, em primeiro lugar, um bom clima institucional e, em segundo lugar, criar um ambiente muito positivo, até para o resto da sociedade”.
O chefe do Executivo cabo-verdiano fez essas considerações, em declarações à imprensa, à saída da audiência com José Maria Neves.
“Temos a missão maior para com a nação cabo-verdiana de criarmos entendimentos dentro daquilo que são as nossas responsabilidades e passar uma mensagem de tranquilidade”, sublinhou Correia e Silva.
Instado sobre os assuntos que os dois estadistas abordaram, informou que vários assuntos foram passados em revista, com destaque para o quadro das relações de trabalho daqui para a frente e a situação da pandemia de covid-19, além de “respostas mais estruturantes no sector da saúde”.
Segundo o primeiro-ministro, a política externa, com ênfase para a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no que toca à presença de Cabo Verde nesta organização regional e a defesa das suas especificidades em relação à comunidade.
Na próxima semana, o chefe do Governo vai à Nigéria para inaugurar em Abuja, cidade capital, a primeira embaixada de Cabo Verde nesse país e junto da CEDEAO.
“Será também um momento marcante para podermos reforçar a nossa presença institucional e política junto da CEDEAO”, frisou, concordando que se trata de um “sinal de aproximação” à organização regional.
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