Cidade da Praia, 09 Out (Inforpress) – O candidato que assume a Liderança União Trabalho e Amor (LUTA), Carlos Lopes, compromete-se a pensar a Praia a partir de cada localidade, com “apostas fortes” a todos os níveis, nomeadamente no sector habitacional, na segurança e no emprego.
Fazer da Praia uma cidade mais justa e feliz a todos os níveis é a grande aposta da LUTA, que quer eliminar a necessidade de construir barracas e contribuir para mais dignidade habitacional das famílias.
Nos contactos porta a porta hoje, no bairro de Ponta D`Água, Carlos Lopes disse que teve uma recepção “muito mais calorosa”, não de um candidato, mas como um filho da zona onde é conhecido por todos, por isso afirmou, a LUTA vai pensar Praia a partir de cada localidade.
“Queremos eliminar a necessidade de construir barracas e contribuir para mais dignidade habitacional das famílias, no sector primário, desde agricultura periurbana, da transformação do pescado, criação de gado e valorização de energias renováveis, de modo a promover o emprego e dinamizar a economia”, indicou.
A candidatura aposta também na disseminação de serviços públicos e privados para as zonas periféricas para que as pessoas não tenham que sair dos bairros de Ponta d`Água e Eugénio Lima para ir à procura dos serviços dos Correios na Fazenda.
“Vamos criar parcerias público-privadas no sentido de deslocar balcões para outras zonas. Propomos, ainda, trabalhar fortemente na energia eléctrica porque, como se sabe, muitas famílias usam-na de forma clandestina com muito risco, e fazer com que a água chegue para mais perto das pessoas”, prosseguiu.
A Liderança União Trabalho e Amor, caso vença as eleições de 25 de Outubro, assume que vai, primeiramente, levar as necessidades básicas aos bairros, “em vez de gastar milhares de contos” em ruas pedonais, para as zonas que nem sequer têm redes de esgoto.
A maior preocupação das pessoas, conforme constatou a LUTA, é o problema de insegurança, habitacional e de desemprego, tendo já percebido que tem de ser das suas prioridades, porque segundo o seu líder, não se pode deixar os munícipes a sentir inseguros e excluídos.
“Para combater a insegurança não basta somente instalar unidade policial na zona, porque isso às vezes acaba por trazer mais intimidação. Temos de trazer, por exemplo, um anfiteatro para actividades juvenis e financiar essas actividades que devem gerar rendimento”, frisou Carlos Lopes.
Além de Carlos Lopes (LUTA), concorrem às eleições de 25 de Outubro, na Praia, Amândio Barbosa Vicente (PP), Any Reis (Sociedade Civil), Denise Tavares (DSB), Francisco Carvalho (PAICV), Francisco Silva (UCID), Jeremias Garcia (MPJT) e Óscar Santos (MpD).
Nas eleições de 2016 neste município concorreram cinco listas, tendo o MpD (Óscar Santos) conquistado a câmara com 62,74% dos votos, PAICV (Cristina Fontes) 32,43%, UCID (Francisco Silva) 1,77%, PP (Amândio Vicente) 0,61%, e PTS (José Augusto Fernandes) 0,26%.
A nível nacional participa na corrida um total de 65 candidatos, sendo 22 do MpD, 22 do PAICV, sete da UCID, dois do PP (um no município da Praia e um para Assembleia Municipal na Boa Vista) e mais 12 independentes que disputam as câmaras municipais da Ribeira Grande (um), de Santa Catarina (um), São Domingos (um), Tarrafal de São Nicolau (um), Sal (um) Tarrafal de Santiago (dois), Praia (quatro) e São Vicente (um).
ET/CP
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